Pikachu, um pokemon comum naquela região, Kanto. Principalmente quando falamos da floresta de Viridiana. Lá se via muitos destes pequenos ratos elétricos passeando por entre as arvores, brincando com outros pokemons e se divertindo.
Porém aquele não era o dia de sorte para um deles.
Os pokemons que viviam naquela floresta eram muito pacíficos com os humanos e os mais ousados se arriscavam indo brincar com os grandes seres bípedes que passavam por lá. É claro que a maioria destes seguiam viagem com seus novos mestres, dentro de bolas muito estranhas de primeira vista.
No entanto, toda aquela paz mudou quando um grupo de ladrões se apresentaram.
Muitos pokemons foram maltratados e até mesmo escravizados por tais humanos, e os que conseguiram fugir nunca mais foram os mesmo brincalhões pokemons daquela floresta. Qualquer humano que passasse por ali era motivo de se esconder.
Entretanto, enquanto um certo grupo de Pikachus brincavam em uma parte mais densa da floresta, um acabou se descuidando e se mostrando para um humano com vestes brancas que passava pelo local. O Pikachu pensou em atacar, mas fora tomado pelo medo. Ele ouviu e entendeu bem o que aquele ser o tinha dito.
[Prof. Carvalho] Hum, um Pikachu! Seria essencial para minha pesquisa!
Pikachu voltara a si e tentava combater o medo dentro de si, foi quando raios saíram de seu corpo. Ele havia aprendido um ataque sem nem sequer perceber, e o tal humano de vestes brancas fora eletrocutado.
“PI-KA-CHUUUU!!!”
Pikachu correu, mas o humano de vestes brancas continuou correndo atrás do mesmo.
[Prof. Carvalho] Ei! Não consigo correr tanto assim! Espere-me!
Pikachu continuava correndo, não resistiu e olhou para traz. Foi quando sentiu um grande impacto em seu rosto. Infelizmente havia uma arvore no meio do caminho.
O humano havia o alcançado. Foi o suficiente para Pikachu se desesperar.
[Prof. Carvalho] Ará! Te peguei pestinha! Pokebola vai !
Pikachu tremeu, um feixe de luz vermelha começava a surgir e ele se sentia sugado. Ele tentou atacar com seu novo poder elétrico, mas estava sendo impedido por alguma coisa. Foi então que ele percebeu.
“Estou sendo escravizado... Terei de servir ao humano agora, tudo por burrice minha”
Depois disso, Pikachu não via mais nada além de seus pensamentos. O que estava acontecendo?
“Ele se sentia sugado”
Tudo que acabara de acontecer passou em seus olhos, e assim foi por muito tempo. Além de seus pensamentos e lembranças, ele nada via e nada ouvia. Muito pensou, mas em nenhuma conclusão chegou.
Nenhuma além de estar sendo escravizado assim como seus antigos amigos.
Pausa, pelos poderes a mim (a escritora) investidos, paremos esta cena para um ou outro comunicado importante. Não devemos mexer em nada em relação com o tempo e o espaço, pois o efeito borboleta seria certo, e isso poderia mudar todo o mundo.
Mas antes de voltarmos a cena, para ajudar na compreensão da história os pokemons falarão normalmente, como humanos quando estão entre si e sem nenhum humano por perto, quando houver um humano, as falas serão colocadas entre parênteses e os sons emitidos por tais seres serão representados. Isso não se aplica para pokemons que falam normalmente e/ou por telepatia, o parênteses não será aplicado em nenhuma ocasião.
As emoções dos personagens serão colocados também em parênteses.
Agora, continuemos a história. Basta você fechar os olhos e contar comigo.
E um, dois, três.
Pikachu se sentia sugado novamente, mas começava a ver e ouvir. Foi um processo lento até que ele fosse retirado em seu estado de descanso. Havia mais pokemons onde ele estava.
[Prof. Carvalho] Bem vindo ao meu Jardim de Pesquisas, Pikachu! Fique a vontade e descanse, logo virei tratar de você!
“...logo virei cuidar de você!”
Foi o bastante para ele se apavorar novamente.
[Pikachu] O que quer de mim? Deixe-me ir!
[Bulbasaur] Acalme-se, isso tudo é fome?
[Squirtle] (rindo) Bem vindo, amigo!
[Pikachu]Também foram escravizados! Aonde estamos?
[Charmander] (-.-“) Há, novatos... Eles me tiram do sério!
[Squirtle](rindo mais) Hilário! Escravizados?
[Pikachu] (>:@) Acordem! Aqueles humanos na floresta nos escravizaram!
[Bulbasaur] Não, Estamos a espera de um mestre. Nada de escravos...
[Charmander] Ele é louco...
Pikachu usa choque do trovão nos vidros.
[Arbok] Criança não destrua nosso lar, por favor.
[Pikachu] Lar? Vocês estão bem? Estamos sendo usados!
[Arbok] (=/) Deixe-me explicar...
[Squirtle] (Cochichando com Pikachu) Arbok vive aqui há muito tempo, e aprendeu a falar a língua humana... Ele sabe de tudo.
[Arbok] Estamos neste mundo faz muito tempo, porém não estamos sozinhos. Arceus também criou os humanos e hoje eles evoluíram mais que nós, simples pokemons.
“Os humanos inventaram muitas engenhocas e coisas do tipo e começaram a capturar pokemons. O incrível é que o meio que eles usam cria um elo entre tal ser e o pokemon capturado. É a Pokebola. Se os pokemons não gostam de seu novo “Mestre” eles podem fugir e a pokebola usada não serve mais para nada, então pode ser destruída pelo próprio treinador. Porém, se ele for bom aos olhos do pokemon, eles vivem juntos e o pokemon passa a proteger seu mestre. E tudo por nossa escolha.”
[Pikachu] Ainda não acredito...
[Charmander] Bem, então fique por aqui atrapalhando o professor Carvalho enquanto seremos escolhidos por nossos novos mestres.
[Pikachu] Vocês não entendem.
[Charmander] Você que não entende, pirralho! Vê se cresce!
[Prof. Carvalho] Esta na hora! Pikachu, volte!
[Pikachu] Não! De novo nãaaa....
Pausa, Pikachu se sente sugado novamente e não consegue completar sua fala. Ele volta para seu estado de descanso novamente e se apavora em sua mente. Apesar de tudo, sua tentativa de sair é em vão.
[Arbok] Pobre garoto...
[Prof. Carvalho] Bulbasaur, Squirtle, Charmander, voltem! Amanhã cedo seus mestres vem
pegá-los, devem estar descançados!
Pikachu se desespera enquanto seus “companheiros” vão sem reclamar. Mas isso não é preocupante. O que o preocupa é qual será seu destino a partir de agora e como irá convencer os outros da escravidão. O que ele irá fazer?
Não perca o próximo episódio de “A real vida de Pikachu!”
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